quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O Rio São Francisco

rio São Francisco  nasce na Serra da Canastra (a uma altitude de aproximadamente 1200 m), no município de São Roque das Minas, num lugar chamado de “Chapadão da Zagaia” e, depois de percorrer 2700 km, atravessar o estadoda Bahia (separado pelo rio do estado de Pernambuco) desemboca no oceano Atlântico, entre os estados de Alagoas e Sergipe.
O rio São Francisco recebe água de 168 afluentes, os principais são os rios Paraopeba, das Velhas, Abaeté, Jequitaí, Paracatu, Urucuia, Verde Grande, Carinhanha , Corrente e Grande.
O Velho Chico, como é conhecido popularmente, é um rio de grande importância econômica, social e cultural para os estados que percorre, é através dele que diversas regiões se integram e suas águas irrigam lugares áridos.
Rio São Francisco. Foto: João Zinclar
Folcloricamente, é citado em diversas músicas e existem muitas lendas em torno das carrancas às quais o povo atribuiu a capacidade de espantar os maus espíritos e pescaria ruim.
O Rio São Francisco está dividido em 4 partes: Alto São Francisco (da nascente até a cidade mineira de Pirapora, possui 702 km de extensão); Médio São Francisco (de Pirapora até a cidade baiana de Remanso, possui 1230 km de extensão); Sub-médio São Francisco (de Remanso até outra cidade baiana chamada Paulo Afonso, possui 440 km de extensão) e Baixo São Francisco (de Paulo Afonso até a desembocadura, este trecho tem 214 km de extensão.

Bacia do São Francisco
No rio São Francisco, a navegação é exercida pela FRANAVE, empresa cuja frota está adequada às condições de navegabilidade do rio.
Os índices pluviométricos da bacia do rio são Francisco variam de acordo com o local, a pluviometria média oscila entre 350 mm no semi-árido do nordeste a 1900 mm na Serra da Canastra.
O estado de degradação em que o rio se encontra é reflexo da maneira como o país administra seus recursos naturais, ou seja, com descaso e irresponsabilidade. O Velho Chico está sendo poluído pela ação de mineradoras, por agrotóxicos e pela região metropolitana da cidade de Belo Horizonte, que polui o Rio das Velhas, um dos seus maiores afluentes. As queimadas e os desmatamentos (que contribuem para o assoreamento do São Francisco, quer dizer, depósito de terra no leito do rio) também afetam o rio São Francisco, bem como projetos de irrigação mal elaborados (responsáveis pela diminuição do volume de água e da supressão da navegação em determinados locais e épocas do ano), esgotos industriais e domésticos.

sábado, 28 de julho de 2012

Joelho gera energia para navegar durante as caminhadas


Joelho gera energia para navegar durante as caminhadas
O anel externo possui 72 "dentes" que acionam quatro transdutores bimorph, responsáveis pela geração de energia. [Imagem: Pozzi et al./SMS

Exogerador
Você logo poderá contar comsapatos geradores de energia.
Mas, se você gosta de fazer caminhadas e não se importa em carregar um artefato extra, usar seus joelhos como geradores de energia pode ser uma opção mais potente.
Michele Pozzi coordenou uma equipe de engenheiros de três universidades do Reino Unido para criar um aparelho de colheita de energia circular que vira uma espécie de exoesqueleto ao redor do joelho - com a diferença que, em vez de auxiliar o movimento, ele aproveita o movimento para gerar eletricidade.
Transdutor bimorph
O aparelho consiste de um anel externo, que faz um movimento de vaivém ao redor de um eixo central.
O anel externo possui 72 "dentes" que acionam quatro palhetas geradoras de energia, conectadas ao eixo interno.
Quando cada dente toca uma das quatro palhetas centrais, elas vibram como se fossem cordas de um violão.
Joelho gera energia para navegar durante as caminhadas
O protótipo, aqui em testes de bancada, gera 2 mW de potência, mas poderá chegar aos 30 mW. [Imagem: Pozzi et al./SMS]
Cada palheta é um gerador piezoelétrico - um tipo de transdutor conhecido como bimorph  - que produz eletricidade enquanto durarsua vibração.
Joelho gerador
Com o movimento repetitivo de flexão dos joelhos, os transdutores bimorphvibram quase continuamente, o que permite gerar uma potência razoável para equipamentos desse tipo.
O protótipo produz cerca de 2 miliwatts (mW) de potência, mas ospesquisadores afirmam que, com algumas melhorias já idealizadas, ele poderá chegar aos 30 mW - a maioria dos nanogeradores tem potências na faixa dos microwatts.
Segundo a equipe, o joelho é um ponto de partida ideal para a geração de eletricidade pelo movimento do corpo humano devido à grande variação de ângulo, à velocidade significativa e à repetição contínua do movimento.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O que fazer em caso de acidente com animais venenosos

PRIMEIROS SOCORROS:
Hidrate a vítima com gloes de águaEleve o local afetado
▲ Lavar o local da picada apenas com água ou     com água e sabão;
▲ Hidrate a vítima com goles de água
▲ Eleve o local afetado
▲ Levar a vítima imediatamente ao
    serviço de saúde mais próximo
  
Não corte ou fure o local da picadaNão faça torniquete
▲ Não corte ou fure o local da picada▲ Não faça torniquete
TIPOS DE ACIDENTES:

Acidentes por cobra


Acidente botrópico (causado por serpentes do grupo das jararacas): dor e inchaço no local da picada, às vezes com manchas arroxeadas e sangramento pelos orificios da picada; sangramentos em gengivas, pele e urina. Pode evoluir com complicações como infecção e necrose na região da picada e insuficiência renal.

Acidente laquético (causado por surucucu): quadro semelhante ao acidente botrópico, acompanhado de vômitos, diarréia e queda da pressão arterial.

Acidente crotálico (causado por cascavel): no local sensação de formigamento, sem lesão evidente; dificuldade de manter os olhos abertos, com aspecto sonolento, visão turva ou dupla, dores musculares generalizadas e urina escura.

Acidente elapídico (causado por coral verdadeira): no local da picada não se observa alteração importante; as manifestações do envenenamento caracterizam-se por visão borrada ou dupla, pálpebras caídas e aspecto sonolento.

Convém lembrar que serpentes não peçonhentas também podem causar acidentes e que nem sempre as serpentes peçonhentas conseguem inocular veneno por ocasião do acidente. Cerca de 40% dos pacientes atendidos no Hospital Vital Brazil são picados por serpentes consideradas não-peçonhentas ou por serpentes peçonhentas que não chegaram a causar envenenamento.

Acidentes por escorpião

Os escorpiões de importância médica estão distribuídos em todo o país, causam dor no local da picada, com boa evolução na maioria dos casos, porém crianças podem apresentar manifestações graves decorrentes do envenenamento.

Em caso de acidente, recomenda-se fazer compressas mornas e analgésicos para alívio da dor até chegar a um serviço de saúde para as medidas necessárias e avaliar a necessidade ou não de soro.

Acidentes por aranhas

São três os gêneros de aranhas de importância médica no Brasil:

Loxosceles ("aranha-marrom"): é importante causa de acidentes na região Sul. A aranha provoca acidentes quando comprimida; deste modo, é comum o acidente ocorrer enquanto o individuo está dormindo ou se vestindo, sendo o tronco, abdome, coxa e braço os locais de picada mais comuns.

Phoneutria
 ("armadeira", "aranha-da-banana", "aranha-macaca"): a maioria dos acidentes é registrada na região Sudeste, principalmente nos meses de abril e maio. É bastante comum o acidente ocorrer no momento em que o indivíduo vai calçar o sapato ou a bota.

Latrodectus ("viúva-negra"): encontradas predominantemente no litoral nordestino, causam acidentes leves e moderados com dor local acompanhada de contrações musculares, agitação e sudorese.

As aranhas caranguejeiras e as tarântulas, apesar de muito comuns, não causam envenenamento. As que fazem teia áreas geométricas, muitas encontradas dentro das casas, também não oferecem perigo.

Acidentes por taturanas ou lagartas

As taturanas ou lagartas que podem causar acidentes são formas larvais de mariposas que possuem cerdas pontiagudas contendo as glândulas do veneno. É comum o acidente ocorrer quando a pessoa encosta a mão nas árvores onde habitam as lagartas.

O acidente é relativamente benigno na grande maioria dos casos. O contato leva a dor em queimação local, com inchaço e vermelhidão discretos. Somente o gênero Lonomia pode causar envenenamento com hemorragias à distância e complicações como insuficiência renal.

Soros

Os soros antipeçonhentos são produzidos no Brasil pelo Instituto Butantan (São Paulo),Fundação Ezequiel Dias (Minas Gerais) e Instituto Vital Brazil (Rio de Janeiro). Toda a produção é comprada pelo Ministério da Saúde que distribui para todo o país, por meio dasSecretarias de Estado de Saúde. Assim, o soro está disponível em serviços de saúde e é oferecido gratuitamente aos acidentados.