quinta-feira, 17 de junho de 2010

Sonda espacial volta à Terra trazendo amostra de asteroide




A JAXA, agência espacial japonesa, recuperou com sucesso a cápsula de retorno da sonda espacial Hayabusa, a primeira a coletar uma amostra de um asteroide e trazê-la de volta à Terra. A sonda espacial e a cápsula trazendo a amostra reentraram na atmosfera neste domingo (13), caindo em uma área desértica da Austrália.

Reentrada filmada
Todo o processo de reentrada foi acompanhado por uma equipe internacional de cientistas, com contou com a colaboração da NASA.
Usando câmeras especiais a bordo de um avião da agência espacial norte-americana, foi possível filmar a chegada da sonda espacial, que retornou depois de uma viagem de sete anos.
A própria sonda Hayabusa foi destruída na reentrada. Antes disso, porém, a cápsula com a amostra do asteroide Itokawa separou-se da sonda. Ambas reentraram na atmosfera a uma distância de cerca de dois quilômetros uma da outra.
Cerca de uma hora após a reentrada, um helicóptero localizou a sonda na região conhecida como Área Proibida Woomera, uma área desabitada na Austrália.
A cápsula foi recuperada e levada para uma sala limpa da JAXA.

Sonda espacial volta à Terra trazendo amostra de asteroide
Todo o processo de reentrada da Hayabusa e de sua cápsula, contendo a amostra do asteroide Itokawa, foi acompanhado por uma equipe internacional de cientistas. [Imagem: JAXA/NASA]

Amostra de asteroide
Agora os cientistas se preparam para abrir a cápsula e estudar as amostra que ela provavelmente trouxe de volta.
Ainda há dúvida sobre se a cápsula contém de fato amostras do asteroide.
Quando a sonda tocou o asteroide Itokawa, em Novembro de 2005, seu sistema de controle de altitude falhou e seus instrumentos relataram um vazamento de combustível.
Os problemas e as falhas de comunicação levaram a agência espacial japonesa a levantar dúvidas sobre se a sonda seria capaz até mesmo de retornar à Terra.
 

Tijolos Ecológicos



Mais uma vez postei sobre tijolo ecológico. Taí um vídeo que não deixa dúvidas da facilidade do seu uso.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Temperatura de 400°C em terreno queima ovelhas na Jordânia

As autoridades jordanianas estão investigando uma repentina elevação de temperatura até os 400°C em um terreno perto da capital, Amã, que causou a morte de ovelhas que pastavam no local na terça-feira, informaram fontes oficiais nesta quarta. O fato ocorreu em um terreno com extensão de 2 mil m² da província de Balqa, a 15 km ao oeste de Amã, segundo explicou o governador, Abdul Jalil Sleimat. As informações são da agência EFE.
"O fenômeno foi descoberto por casualidade quando ovelhas foram colocadas no terreno para pastar", disse Sleimat. Pastores responsáveis pelos animais informaram que as ovelhas "se queimaram completamente e desapareceram". As autoridades adotaram medidas de urgência para proteger o público, providenciando patrulhas policiais, bloqueando a área para impedir o acesso e retirando as pessoas próximas ao local, acrescentou Sleimat.
O governo de Amã organizou uma equipe formada por vários departamentos e instituições acadêmicas para investigar o fenômeno. O chefe da Associação Jordaniana de Geólogos, Bahjat Adwan, descartou a presença de qualquer atividade sísmica ou vulcânica na zona.
O diretor da Autoridade de Recursos Naturais, Maher Hijazin, informou que certos materiais orgânicos podem ter se agrupado abaixo da superfície e interagido de forma a aumentar inusitadamente a temperatura ambiente. Segundo ele, abaixo do terreno também passam canais de esgoto.

 fonte: Redação Terra

domingo, 13 de junho de 2010

Sustentabilidade? O que é Sustentabilidade?

Nunca antes se ouviu falar tanto nessa palavra quanto nos dias atuais: Sustentabilidade. Mas, afinal de contas, o que é sustentabilidade?

Segundo a Wikipédia: “sustentabilidade é um conceito sistêmico; relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana”.

Mas você ainda pode pensar: “E que isso tudo pode significar na prática?”

Podemos dizer “na prática”, que esse conceito de sustentabilidade representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Pode parecer um conceito difícil de ser implementado e, em muitos casos, economicamente inviável. No entanto, não é bem assim. Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a fabricação de papel e celulose e todas as outras; a aplicação de práticas sustentáveis nesses empreendimentos; revelou-se economicamente viável e em muitos deles trouxe um fôlego financeiro extra.

Esponja de argila e plástico recupera óleo derramado


   
     A esponja não absorve a água, somente o óleo, permitindo que ele seja recuperado e reutilizado. Cientistas criaram uma esponja ultra leve, feita de argila e plástico de alta qualidade, que é capaz de absorver o óleo da água contaminada por um derramamento, mas deixando a água para trás. Isto significa que o óleo pode ser recuperado, dispensando a necessidade de deposição do material recolhido em aterros ou em outros depósitos, o que acaba apenas transferindo a contaminação de lugar.

Esponja reutilizável

     Os testes em laboratório mostraram que basta espremer a esponja para liberar o óleo absorvido, e ela está pronta para ser reutilizada.
     A esponja, criada por pesquisadores da Universidade Case Western, nos Estados Unidos, é uma espécie de aerogel, o material mais leve que existe. O material é adequado para recuperar não apenas derramamentos de petróleo cru, mas também de todos os tipos de óleos e solventes, que frequentemente vazam nos pisos das fábricas, em rodovias, rios e mares.

Como fabricar aerogel

   Segundo David Schiraldi, que coordenou a pesquisa, o aerogel foi feito com uma mistura de argila, um polímero e água, tudo batido em um liquidificador. A seguir, a mistura é seca por um processo chamado liofilização, no qual o ar preenche os espaços deixados pela perda de água. O material resultante é super leve, composto por cerca de 96 por cento de ar, 2 por cento de polímero e 2 por cento de argila.
   Na verdade, a forma absorvedora de óleo é apenas uma dentre uma série de funções dos aerogéis criados pelos cientistas - alterando os polímeros, eles já produziram materiais com diferentes propriedades. "Este em particular é oleofílico, ou seja, ele gosta de óleo," explica Schiraldi. "Quimicamente, ele odeia água e ama o óleo, uma combinação perfeita".

Fenômeno físico

   O aerogel pode ser fabricado na forma granulada, em folhas ou em blocos de praticamente qualquer formato, e funciona em água doce e salgada ou sobre superfícies sólidas. Como a absorção é um fenômeno físico, não há reação química entre o material e o óleo. Se o óleo não estiver contaminado, ele pode ser usado como o seria antes de se derramar, o que é uma vantagem frente aos produtos atualmente disponíveis.
   Com a ajuda da universidade, Schiraldi criou uma empresa para comercializar a esponja absorvedora de petróleo.

Físicos explicam aerodinâmica da Jabulani, a bola da Copa





Físicos explicam aerodinâmica da Jabulani, a bola da Copa
"A Jabulani tem uma textura com pequenos sulcos e 'aero ranhuras', e representa uma ruptura radical com a bola Teamgeist ultra-suave, que foi utilizada na última Copa do Mundo."
 

Aerodinâmica da Jabulani

Dois físicos da Universidade de Adelaide, na Austrália, especializados em aerodinâmica, fizeram uma palestra nesta quarta-feira, explicando porque a bola da Copa do Mundo da África Sul tem diferenças reais em relação às suas antecessoras.

Segundo Derek Leinweber e Adrian Kiratidis, que já estudaram a aerodinâmica de bolas de futebol, golfe, críquete e vários outros esportes, as manifestações dos jogadores sobre a Jabulani têm razões bem mais profundas do que simplesmente agradar este ou aquele patrocinador.

Bola rápida e imprevisível

A nova bola é de fato mais rápida, faz curvas de forma imprevisível e é sentida como sendo mais dura no impacto. Os físicos afirmam que a maior dificuldade em lidar com a Jabulani deverá ser sentida pelos goleiros.

"Embora a Fifa tenha normas rígidas sobre o tamanho e o peso das bolas, eles não dispõem de regulamentação sobre a superfície externa das bolas.

"A Jabulani tem uma textura com pequenos sulcos e 'aero ranhuras', e representa uma ruptura radical com a bola Teamgeist ultra-suave, que foi utilizada na última Copa do Mundo," disse o professor Leinweber.

Diferenças da Jabulani

"A Teamgeist foi uma grande tacada na última Copa do Mundo. Como ela era muito lisa - muito mais lisa do que uma bola de futebol comum - ela tinha uma tendência a seguir uma trajetória mais curva do que a bola convencional, e a cair mais repentinamente no fim da sua trajetória.

"Em comparação, os sulcos aerodinâmicos na Jabulani têm tendência a criar uma turbulência em volta da bola suficiente para sustentar seu voo por uma distância maior, e é uma bola mais rápida, mais dura no jogo.

"A expectativa é que a Jabulani faça mais curvas do que qualquer bola encontrada anteriormente. Os jogadores também estão descobrindo novas oportunidades para lançar a bola de maneira errática, para desespero dos melhores goleiros do mundo. Ao atingir o goleiro, a Jabulani terá desviado e mergulhado, chegando com mais força e energia do que a Teamgeist," conclui o físico.