quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Flores da CAATINGA

Flor de palma


Jurema d´água
Cabeça de Velho
Baba de sapo

Catingueira

Jurema preta

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Onça pintada é criticamente ameaçada na caatinga



A onça-pintada é o maior felino das Américas (Foto: Achetudoeregiao)

O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), organizou em parceria com o Instituto Pró-Carnívoros e a instituição americana Panthera, workshop para conservação da onça-pintada, em Atibaia, São Paulo. A reunião aconteceu de 10 a 13 de novembro e ainda contou com o apoio da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN), através de grupos de especialistas de felinos (Cat SG) e de conservação e reprodução (CBSG-Brasil).

Durante o workshop, foram definidas metas e ações para o Plano de Ação Nacional da Onça-Pintada e um mapa das áreas prioritárias para sua conservação, que deverá ser editado até meados de 2010. Mais de 200 ações foram propostas, sendo priorizadas 10 para cada bioma do território nacional, resultando num quadro total de 50 ações prioritárias para a conservação da onça-pintada.
Os debates seguiram seis linhas temáticas que enfatizaram as políticas públicas, a caça, os conflitos, a educação e comunicação, a pesquisa e a perda e fragmentação de habitats. Junto a isso, foram gerados modelos estatísticos populacionais e de disponibilidade de habitats.
Segundo o chefe substituto do Cenap, Rogério Cunha de Paula, essas análises poderão direcionar esforços emergenciais às áreas onde a onça tem maior possibilidade de desaparecimento em curto e médio prazo. Para o biólogo, a região Nordeste, que tem hoje menos de 250 indivíduos, corre o risco de não possuir mais a onça-pintada em um prazo de 60 anos, por causa da perseguição por ataques à criação e pela transformação de habitats naturais.
“Uma solução para proteger a onça pintada é trabalhar na criação de novas unidades de conservação e corredores de conexão entre as já existentes que permitam a comunicação entre as populações isoladas”, salienta Rogério.
AMEAÇA – Foi definido também o grau de ameaça da espécie para cada bioma, utilizando-se os critérios da IUCN. Apesar de a onça-pintada ser observada mais abundantemente no Pantanal e Amazônia, resultando em um status de “quase ameaçada”, a situação nos outros biomas brasileiros é crítica. Definiu-se que como “vulnerável” no cerrado, “ameaçada” na Mata Atlântica e “criticamente ameaçada” na Caatinga.
A onça-pintada é o maior felino das Américas e vem sofrendo nas últimas décadas redução drástica de suas populações. Há o desaparecimento de várias áreas onde antes o animal habitava. A onça figura entre as listas de espécies ameaçadas estaduais, nacionais e mundiais. No Brasil é listada como “vulnerável” e segue em extremo declínio na maior parte do território nacional.
(Fonte: ORB)

Turismo distante do Vale do Catimbau

Parque com uma área de 62 mil hectares e 23 sítios arqueológicos vem sendo
vítima de degradação e atos de vandalismo (Foto: Pernambuco de A-Z)

Segundo maior parque arqueológico do país, o Parque Nacional do Catimbau, no município de Buíque, distante 285 quilômetros do Recife, é considerado uma das sete maravilhas de Pernambuco. Mas o parque, com uma área de 62 mil hectares e 23 sítios arqueológicos, ainda não tem seu potencial turístico explorado de forma sustentável.
Ao contrário, vem sendo vítima constante de degradação por atos de vandalismo. Em janeiro deste ano, algumas das pinturas rupestres desenhadas nas cavernas por grupos que viveram há mais de seis mil anos no local foram cobertas com tinta a óleo.
O painel danificado mede dois metros de comprimento por três metros de altura. A tinta encobre a parte central, onde há desenhos de animais (tartaruga), duas mulheres grávidas juntas, uma fila indiana, sugerindo que o grupo de pessoas participava de um ritual sagrado, entre outros grafismos. Um trecho só com pinturas da tradição agreste, na parte mais alta da rocha, não chegou a ser atingido.
Dos 23 sítios arqueológicos catalogados na unidadede conservação, o Pedra da Concha é o mais visitado e também o de mais fácil acesso. Abriga as primeiras inscrições encontradas no Vale do Catimbau e é o único lugar do parque onde são observadas num mesmo painel as pinturas de tradições do Nordeste (aquelas que formam cenas e dão ideia de movimento) e do Agreste, representadas por figuras estáticas, com desenhos abstratos. Com extensos paredões de granito, o Vale do Catimbau abriga várias cavernas, "canyons" e sítios arqueológicos com inscrições rupestres. Trata-se de um importante patrimônio cultural e natural esculpido pela natureza há mais de 150 milhões de anos.
Apesar da riqueza natural e histórica, o município de Buíque ainda amarga um cenário de contrastes: de um lado, as potencialidades abertas ao turismo, de outro, uma das piores renda per capita do Agreste do estado de R$ 59,95, segundo pesquisa do IBGE em 2000.
Estudo - Natural de Buíque, a administradora de empresas Rosecleide Ferreira resolveu usar a tendência da cidade para o turismo como objeto de estudo do seu mestrado em gestão em desenvolvimento local sustentável pela Universidade de Pernambuco (UPE). Segundo ela, o ecoturismo é tido como um segmento da atividade turística que utiliza de forma sustentável o patrimônio natural e cultural. "O ecoturismo incentiva a conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista, através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações envolvidas", revela Rosecleide.
Em sua pesquisa, que durou 20 meses, ela conta que percebeu uma grande aceitação por parte da população local para o fomento da atividade do ecoturismo. "A transformação do vale em Parque Nacional até agora não trouxe os resultados esperados", afirma. Segundo ela, para a promoção do ecoturismo no município, é necessário que ocorram participações dos govenos, setor privado e dos moradores. "É importante que a população esteja envolvida. Do contrário, não haverá desenvolvimento sustentável", ressalta.
A pesquisadora elenca alguns passos que precisariam ser feitos:analisar a percepção da população residente e poder público a respeito do ecoturismo, enquanto ferramenta para o desenvolvimento local sustentável; avaliar o grau de participação da população residente, lideranças locais e representação municipal nas várias etapas de gestão de políticas publicas voltadas para o município e proporcionar informações que auxiliem o município a planejar adequadamente a atividade turística. Desde 1997, a Embratur identificou o município com potencial turístico e ele foi incluído em uma das rotas do programa Pernambuco Conhece Pernambuco, mas os resultados ainda são tímidos.
Vandalismo - As visitas ao vale estão suspensas. As polícias Federal e Civil e o Ministério Público Federal foram acionados para apurar as responsabilidades e a motivação do crime ocorrido no início do ano, ainda sem solução. Os técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Pernambuco (Iphan) estão buscando alternativas para remover a tinta. "Já fizemos alguns testes, mas vamos ainda avaliar outras técnicas para não haver perda do pigmento", diz o superintendente do Iphan, Frederico Almeida.
(Fonte: Diário de Pernambuco)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Desenvolvimento sustentável - Amazônia WWF


Conhecida em âmbito mundial como a maior floresta tropical do mundo - são 4,1 milhões de km2 de florestas somente em território brasileiro - e pelo Rio Amazonas (o maior do mundo em volume de água, com uma bacia de 7.3 milhões de km2 e 1.100 afluentes), a Amazônia é uma região vasta e rica em recursos naturais: possui grandes estoques de madeira, borracha, castanha, peixes, minérios e plantas, das quais se extraem óleos e essências para uso medicinal, cosmético e alimentício, entre outros.

A densidade demográfica na região amazônica é baixa (dois habitantes por quilômetro quadrado) e está concentrada, principalmente, em poucas cidades ao longo dos rios. A riqueza cultural, proveniente das diversas etnias indígenas e das várias correntes migratórias, inclui o conhecimento tradicional sobre os usos e a forma de explorar os recursos da floresta sem esgotá-los nem destruir o habitat natural.

A região apresenta índices socio-econômicos muito baixos e enfrenta dificuldades decorrentes da falta de infraestrutura urbana e serviços públicos - como transporte, água tratada e esgoto, energia, comunicação, escolas - bem como de tecnologia. Tais deficiências se traduzem em baixa qualidade de vida e falta de oportunidades para a população, ao mesmo tempo que elevam o custo da produção, dificultam a agregação de valor e o escoamento e, por isso, reduzem a rentabilidade econômica. Nos últimos 40 anos surgiram novas ameaças, como o desmatamento (principalmente devido a queimadas, conversão de terras para a agricultura), ocupação desordenada da terra, uso inadequado do solo e a execução de grandes obras (estradas, barragens, usinas etc) sem que tenham sido tomados os cuidados prévios para minimizar esse impacto.

Para mudar esse cenário, o WWF-Brasil defende a adoção de uma agenda em prol do desenvolvimento sustentável e da conservação da biodiversidade. Para isso, baseia-se no conceito ecorregional, que leva em conta a grande diversidade de paisagens do bioma e o impacto que qualquer elemento físico ou biológico tem sobre os demais. As prioridades são as florestas, os rios e lagos, com sua flora, fauna e os povos que ali habitam. A idéia básica é valorizar a vocação florestal e aquática da região, conservando e utilizando os recursos naturais de forma racional e duradoura para beneficiar todos os segmentos sociais da região amazônica em particular e do Brasil em geral. Ou seja, assegurar o desenvolvimento econômico e social da região e do país de forma continuada.

Para isso, desenvolve três linhas de trabalho:

  • Conservação da biodiversidade e parques
  • Uso sustentável dos recursos naturais
  • Educação Ambiental e Comunicação

Ao mesmo tempo, o WWF-Brasil utiliza uma abordagem ecorregional do bioma, e o trabalho é desenvolvido prioritariamente em duas ecorregiões: Sudoeste da Amazônia (que abrange os estados do Acre, Rondônia e parte do Amazonas) e Várzeas da Amazônia (terras baixas ao longo da calha dos rios Amazonas e Solimões, cobertas por florestas que ficam inundadas durante o período das cheias).

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Aqui só existe MEIO - ambiente !! Cadê todo o resto?






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Plástico já pode ser fabricado sem usar combustíveis fósseis

Plástico sem petróleo

Uma equipe de cientistas sul-coreanos conseguiu pela primeira vez fabricar os polímeros usados na fabricação dos plásticos mais usados no dia a dia por meio da bioengenharia, eliminando a necessidade dos químicos à base de petróleo.

Polímeros são grandes moléculas que compõem todos os plásticos e borrachas presentes em nossa vida diária.

Ácido polilático

A equipe de pesquisadores, coordenada pelo professor Sang Yup Lee, da Universidade Kaist, focou sua pesquisa no ácido polilático (PLA), um polímero de origem biológica que contém a chave para a produção de plásticos a partir de recursos naturais renováveis.

"Os poliésteres e outros polímeros que usamos no dia a dia são basicamente derivados dos óleos fósseis produzidos em refinarias ou por outros processos químicos," explica Lee.

"A ideia de produzir polímeros a partir de biomassa renovável tem atraído muita atenção pela crescente preocupação com os problemas ambientais e a natureza limitada dos recursos fósseis. O ácido polilático é considerado uma boa alternativa aos plásticos baseados em petróleo por ser biodegradável e apresentar baixa toxicidade aos seres humanos," explica o pesquisador.

Bactéria produtora de plástico

Até hoje, o PLA vem sendo produzido em um processo de duas etapas - fermentação e polimerização - que é complexo e caro.

Agora, utilizando uma cepa da bactéria E.coli geneticamente modificada, a equipe do Dr. Lee desenvolveu um processo de uma única etapa que produz o ácido polilático e seus copolímeros através da fermentação direta.

Isto torna a produção do PLA e dos copolímeros de lactatos a partir de fontes renováveis mais barata e mais próxima da viabilidade comercial.

"Desenvolvendo uma estratégia que combina a manipulação metabólica com a manipulação enzimática, nós criamos um processo de produção do PLA e seus copolímeros que é eficiente, baseado inteiramente em biotecnologia e que funciona em um único passo. Isto significa que a cepa de E.coli agora é capaz de produzir polímeros que não são naturais do microrganismo de forma eficiente," diz o pesquisador.

Manipulação genética

Lee acrescenta que a técnica poderá ser utilizada para a manipulação genética de outros microrganismos com vistas à fabricação de outros polímeros que hoje não podem ser obtidos por meio renováveis.

O processo foi patenteado, em conjunto com a empresa LG Chem, que está estudando a viabilidade de usar o processo em escala industrial.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Loja virtual muito útil para aventureiros


Diversos tipos de utilidades para camping, caça, pesca e trilhas.
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Novo processo produtivo cria células solares por um quarto do preço

Novo processo produtivo cria células solares por um quarto do preço
Micrografia eletrônica do silício grau solar fabricado com o novo processo produtivo. Mesmo não sendo puro o suficiente para a fabricação de um microprocessador, ele é mais do que suficiente para fazer uma excelente célula solar.

Energia solar é tudo de bom, dizem em coro cientistas, ambientalistas e especialistas em energia. Mas ela é cara, respondem os consumidores.

De fato, as placas fotovoltaicas têm um custo elevado. E mesmo em termos globais, levando em conta toda a matriz energética, elas são caras - são necessários dois anos de operação de um painel solar para que ele produza a energia gasta em sua fabricação.

Como baratear a energia solar

Baratear a energia solar é um objetivo que pode ser alcançado por duas vias: aprimoramentos tecnológicos nas células solares, que as tornem mais eficientes pelo mesmo custo, ou aprimoramentos nos processos de fabricação, que as tornem mais baratas mesmo mantendo o nível atual de eficiência.

A primeira via é um processo contínuo, que temos acompanhado dia-a-dia em nossas notícias sobre energia solar.

A segunda é mais rara, porque envolve indústrias já instaladas - um eventual novo processo produtivo poderia representar nada menos do que a necessidade de construção de novas fábricas. E adeus economia de custos.

Mas agora, pesquisadores europeus acharam uma nova solução para atuar no processo produtivo e torná-lo mais simples e mais barato. As primeiras projeções mostram que pode ser possível fabricar as mesmas células solares fotovoltaicas vendidas no comércio a um custo que é apenas um quarto do atual. Ou seja, seria possível recuperar toda a energia gasta na fabricação do painel solar em apenas seis meses.

Graus de pureza do silício

As células solares fotovoltaicas são semicondutores, construídos com a mesma tecnologia usada para a fabricação dos processadores de computador, utilizando materiais ultra puros - e caros.

Os cientistas agora descobriram uma forma de fabricar essa matéria-prima - cristais de silício conhecidos como silício grau solar - de forma mais simples. Ainda que o cristal resultante não seja puro o suficiente para a fabricação de um microprocessador, ele é mais do que suficiente para fazer uma excelente célula solar.

"Nós começamos com o silício metálico, que contém cerca de 1% de impurezas, totalmente inadequado para ser usado na fabricação de células solares. Nós conseguimos, de um lado, reduzir as impurezas no silício metálico e, de outro, retirar as impurezas que já estão na matéria-prima, utilizando tratamento térmico," explica a Dra. Marisa Di Sabatino, coordenadora de um enorme grupo de pesquisadores, de várias instituições, que se agregaram em torno do projeto Foxy.

Partindo de uma matéria-prima totalmente bruta - chamada silício grau metalúrgico, usado para fazer ligas metálicas - os pesquisadores tiveram que desenvolver um novo sistema de fundição e um novo forno capazes de remover os traços de carbono no silício.

O novo processo, que é muito menos intensivo em energia do que o processo tradicional, utiliza carbono puro, que contamina o silício muito menos do que o carvão ou o coque.

Reinventando tudo

Foi criada também uma nova técnica de passivação - um processo de tratamento térmico de alta temperatura que protege a superfície das células solares, tornando-as mais eficientes e mais resistentes às intensas variações de temperatura a que estarão sujeitas.

E, já que estavam reinventando tudo, os cientistas perceberam que também poderiam melhorar a montagem das células solares nos painéis. Hoje elas têm os seus pólos positivo e negativo unidos horizontalmente.

Aos conectá-los verticalmente, os pesquisadores ganharam espaço no painel, permitindo a deposição de mais células solares e criando um painel solar que produzirá mais energia por área, além de diminuir o índice de falhas no processo produtivo.

Economia de matéria-prima

Os cientistas do projeto Foxy já fabricaram os primeiros painéis solares em escala real, utilizando integralmente o novo processo. Os resultados foram encorajadores - os painéis são mais robustos e tão eficientes quanto os disponíveis atualmente.

"Só que serão muito mais baratos quando forem fabricados em escala industrial," acentua a Dra. Marisa.

Segundo ela, ainda há espaço para melhorias. As pastilhas de silício geradas com o novo processo têm espessura de 180 a 200 micrômetros, mas os estudos indicam que eles podem ter a metade dessa espessura sem qualquer perda de eficiência. A economia de metade da cara matéria-prima poderá resultar em painéis solares ainda mais baratos.

A tecnologia foi patenteada e já conta com oito parceiros da indústria que se candidataram para uma nova fase do projeto, quando a tecnologia será preparada para passar da fase piloto para a fase industrial.

O Ministério Público de Pernambuco realiza o Seminário Estadual sobre os Impactos Ambientais na Área Gesseira



Em quinze anos, de 1989 a 2004, 17% da caatinga (168.752 hectares) foram desmatados para abastecer os fornos das calcinadoras do Araripe, que transformam o minério gipsita em gesso, segundo levantamento de 2005 da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (SECTMA).
Os impactos causados pela atividade serão tema do Seminário sobre impactos ambientais na área gesseira, no Sertão, dias 19 e 20, das 18h às 22h, com 180 vagas. Será no auditório do Centro Tecnológico do Araripe, em Araripina. A carga horária, de oito horas, inclui visitas de campo, pois no segundo dia, pela manhã, haverá visitas a mineradora, calcinadora e fábrica de pré-moldados. Inscrições até dia 17 pelo telefone 3182-7348. Veja programação completa abaixo. (Foto de Beto Figueiroa/JC Imagem, 16/02/2006) - Fonte: Verônica Falcão.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Aproveite a vida


"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."

Charles Chaplin

"Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida."

Provérbio chinês

"A vida é maravilhosa se não se tem medo dela."

Charles Chaplin

"As pessoas entram em nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem."

Lilian Tonet

"Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito."

Machado de Assis

Energia do Bagaço


Energia do bagaço de cana

O processo de produção de energia elétrica a partir do bagaço de cana-de-açúcar é totalmente automatizado e inserido dentro da linha de produção das usinas.

Após a planta ser colhida e levada até a usina, ela passa por três moendas. O produto da primeira moagem vai para a produção de açúcar, na chamada "moagem de 1ª linha". Já na segunda e na terceira moagens o que é produzido é o álcool combustível. O que resta da cana é o bagaço, que é levado por uma esteira até a caldeira que realiza a queima. Depois de passar pelas turbinas e geradores, o vapor produzido na queima gera a energia elétrica.

Com relação ao possível dano ambiental causado pela fumaça produzida na queima do bagaço, Dantas afirma que fuligem produzida é retida em filtros. "Não sobra nada da cana, eles aproveitam tudo. A própria fuligem acaba se tornando adubo para plantios futuros", completa.

Viabilidade econômica da energia da cana

Segundo Dantas, a produção de energia elétrica a partir do bagaço de cana possui diversas vantagens econômicas. Para ele a principal vantagem é que esse processo se torna uma terceira fonte de receita das usinas que a utilizam, podendo gerar até uma quarta fonte renda, a emissão de créditos de carbono sob as regras do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), créditos estes comercializáveis em bolsas de valores.

"É um processo natural. Ao gerarem a energia limpa, automaticamente eles estão habilitados para requerem os projetos para certificação de emissão de créditos de carbono. É um caminho natural até", destaca o pesquisador. Como ele mesmo ressalta, porém, não se trata se um processo simples, uma vez que os créditos são emitidos diretamente pela Organização das Nações Unidas (ONU), o que torna a ação algo caro e relativamente demorado, na ordem de 2 a 3 anos.

Por outro lado, ele compreende que o investimento inicial para a produção de energia é bastante alto. Segundo suas pesquisas, giram em torno de R$ 1,4 milhão por Megawatt (MW) produzido. As usinas por ele analisadas, por exemplo, produzem entre 40 e 50 MW.

Dantas esclarece que mesmo assim trata-se de um investimento bastante viável uma vez que o tempo de retorno do capital aplicado está entre 5 e 7 anos. "Os investimentos industriais, por exemplo, são da ordem de 12 a 13 anos para retorno de negócio", comenta o contador. Outra vantagem na implantação deste sistema de produção de energia é a venda do excedente para as concessionárias. Dantas destaca que são contratos de longo prazo, da ordem de 20 anos, o que garante uma fonte de renda muito menos vinculada às oscilações de mercado.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Parque estadual - Pedra furada - PE





Parkour interação com o ambiente.


A história do Parkour no Brasil tem seu início no começo de 2004, quando jovens de São Paulo e Brasília começaram a se aventurar nessa prática de origem francesa, e estudar sua filosofia. Em São Paulo, o grupo hoje conhecido como Le Parkour Brasil começava a imitar os videos de David Belle vistos na internet, nesta mesma época Leonard Ribeiro (conhecido como Leonard Akira também se aventurava na prática no Interior de São Paulo. Em Brasilia, aqueles que hoje são membros da Associação Brasileira de Parkour começavam quase que no mesmo período a estudar e praticar o que então parecia um esporte radical. Em Julho de 2004, com o Orkut no início de sua estrondosa popularidade, a primeira comunidade brasileira de Parkour era criada, em forma de comunidade do Orkut com o nome "Le Parkour Brasil" (no final de Julho de 2004 contava com 7 membros, e agora em Junho de 2008 supera os 40000 membros), em Setembro do mesmo ano Leonard Akira criou a primeira página (blog) sobre Parkour do Brasil e alguns anos depois reformulou a página e criou um novo centro de informações com o Blog Parkour Brazil, desde então, ambas as páginas se tornoram o ponto de encontro entre os entusiastas dessa prática no Brasil. Devido as suas características e aparente radicalidade, o Parkour no Brasil causou certa polêmica e seus praticantes eram frequentemente confundidos com vândalos. Os traceurs (como são chamados os praticantes dessa arte) são em determinadas ocasiões abordados por policiais e seguranças, incomodados com a prática, que tem a tendência a desafiar o espaço e seus obstáculos.

Pesquisa: túneis eliminariam poluição das cidades


Solução subterrânea

Uma cidade sem carros, sem ônibus e sem caminhões, onde todas as fontes de emissão de fumaça e micropartículas poluidoras foram banidas para o subsolo. E onde as avenidas e parques foram transformados em oásis de recreação e lazer para seus cidadãos.

Esta é a visão do projeto Tunconstruct - Technology Innovation in Underground Construction: Inovação Tecnológica na Construção Subterrânea.

São 41 parceiros de 11 países europeus que estão reunindo novas ideias e demonstrando os primeiros protótipos já em nível de viabilidade técnica para tentar varrer para as profundezas do subsolo a parte mais suja e poluidora das cidades.

Planejamento de obras

Depois de quatro anos de pesquisas, coordenadas por engenheiros da Universidade de Graz, na Alemanha, foram desenvolvidas várias novas ferramentas para o planejamento de obras subterrâneas.

Entre essas ferramentas estão um novo programa de simulação da construção de túneis, novos conceitos em equipamentos de perfuração e um sistema para o monitoramento da fase de construção dos túneis utilizando cabos de fibras ópticas.

O principal objetivo do projeto foi encontrar formas "para economizar tempo e dinheiro na construção subterrânea e, ao mesmo tempo, minimizar os riscos na fase de construção, aumentando a qualidade de vida dos cidadãos durante e depois das obras," descreve o coordenador do projeto Tunconstruct, Gernot Beer.

Realidade virtual e robótica

O simulador de construção de túneis é um sistema completo de realidade virtual onde podem ser avaliadas com antecipação todas as etapas da construção dos túneis, incluindo as dificuldades técnicas e as exigências dos equipamentos, permitindo a adoção de medidas de segurança para evitar qualquer transtorno para as construções na superfície.

Durante a construção, um sistema inovador baseado em sensores de fibras ópticas mede as mínimas movimentações da terra, acima e abaixo do túnel, garantindo que a obra está caminhando conforme previsto. Qualquer alteração geológica que possa interferir na obra é imediatamente detectada.

Depois da finalização da obra, a manutenção do túnel será feita principalmente por robôs, evitando que o túnel precise ser fechado ao tráfego por longos períodos, devido às necessidades de segurança dos trabalhadores humanos.

Passando a bola

A etapa seguinte, vislumbrada pelo projeto - de cidades que aproveitam melhor os túneis para a criação de sistemas de transportes mais eficientes, sobretudo elétricos - dependerá das autoridades de cada país. Se tomarem decisões nesse sentido, as administrações agora poderão contar com as novas ferramentas, que prometem construções mais eficientes, mais baratas e mais rápidas.

O projeto consumiu recursos de 26 milhões de euros, ao longo de quatro anos de pesquisas. Os resultados de aplicação mais imediata já foram repassados a indústrias fabricantes de equipamentos de construção, o que deverá resultar em equipamentos de perfuração mais eficientes e com maior nível de automação.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Sobrevivência


Regras e cuidados: se você se perder, fique parado, não ande à toa; sente-se para descansar e pensar; alimente-se. Sem fome e sede, todo mundo raciocina melhor; oriente-se para saber onde está, de onde e por onde veio e para onde quer ir; nunca ande à noite. Os predadores têm hábitos noturnos e você dificilmente terá alguma chance diante deles; resista à tentação de puxar um cipó. Há grandes chances de caírem galhos soltos ou pequenos animais em sua cabeça; rede, mosquiteiro, facão, lanterna, isqueiro a gás e coragem são alguns dos materiais indispensáveis; olhe por onde anda e nunca meta a mão em buracos. Monte acampamento numa clareira.
A primeira providência é procurar troncos grossos e finos para a estrutura. Para as amarrações, use cipós ou cascas de certas árvores, como enviras pretas e brancas. Palhas ou folhas de palmeiras podem ser utilizadas como cobertura; se quiser um certo conforto, saiba que as palhas sem os talos ou as folhas de sororoca podem ser usadas para fazer uma espécie de colchão, que fica sobre as varas de madeira da cama; para se livrar dos carrapatos, passe no fogo as palhas que serão utilizadas; para garantir uma amarração firme, mantenha quatro dedos de distância entre os talos das palhas de cobertura e todos os talos amarrados ao teto. Fixe bem os esteios e observe a regularidade dos paus do assoalho. Por fim, capriche no acabamento. Acredite, isso melhora o ânimo; faça uma fogueira para espantar os bichos. Se chover, procure um formigueiro, porque dentro dele sempre há folhas secas, e você poderá usá-las para fazer uma fogueira. Em caso extremo, use cera de abelha ou a sola de borracha do calçado, pois a resina é impermeável; os insetos transmissores de malária e outras doenças tropicais têm hora certa para atacar.

A partir das cinco da tarde, vá para a rede ou para o abrigo e cubra-se até as oito da noite; para evitar picadas de mosquitos, use, se possível, mosquiteiro para dormir. Repelente também é aconselhável. Se não tiver um vidro à mão, passe lama ou óleo de copaíba no rosto, pescoço e mãos; durma vestido, colocando as extremidades das calças para dentro das meias ou do calçado. Monte o abrigo longe de águas paradas. Se mesmo assim o mosquito alcançar você, resista à tentação de coçar a picada para não espalhar os germes.

DICAS PARA PEDALAR NO TRANSITO



Faça manutenção periódica em sua bike antes de sair,verifique sempre os freios.

Nunca pedale na contra mão.

Muito cuidado nas esquinas, é onde tem um indice alto de acidentes.

Sinalize sempre suas manobras.

Cuidado com valetas, bueiros e buracos.

Pedale sempre à direita, tentando manter 1 metro dos carros estacionados e cuidado com as portas se abrindo.

Seja educado um sorriso sempre ajuda principalmente moto boys.

Use equipamento de segurança, e à noite sempre roupas claras.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

The Garden ( The Garden DVDrip 2008 )


he Garden é um documentário dirigido por Scott Hamilton Kennedy, que conta a história do agora demolido South Central Farm, um jardim e horta comunitária de 14 hectares na área urbana da comunidade de South Central em Los Angeles. Ela foi a maior de seu tipo nos Estados Unidos.
Iniciada logo após os motins de 1992 em Los Angeles, o “Jardim” começou como uma forma de terapia, logo após os motins raciais de 1992 em Los Angeles, inicialmente como terapia, mas logo, esse imenso campo estéril, antes cheio de lixo e seringas, logo começou a produzir alface, tomate e mamão.

Em pouco tempo, os agricultores locais já produziam o suficiente para sua subsistência, e não mais dependiam dos cupons de alimentos distribuídos pelo governo. Além disso, ainda transformaram um cenário de “praga urbana” em um de rara beleza.
Link: http://www.megaupload.com/?d=N3W08CU9
legenda:http://www.megaupload.com/?d=15A5WHGB

Tilápias e tucunarés ameaçam fauna nativa


Pernambuco tem 47 espécies de animais considerados invasores, aqueles originários de outras regiões do País ou do mundo e que se constituem numa ameaça à fauna nativa. Duas delas, no entanto, têm chamado a atenção de pesquisadores e ambientalistas: a tilápia, que veio da África, e o tucunaré, proveniente da Amazônia. Para o biólogo Tarciso Leão, um dos coordenadores do levantamento, são as que oferecem maior risco, pela alta capacidade de adaptação às mudanças ambientais e por serem predadoras vorazes.
A taxa de extinção de espécies de peixes nativos provocada pelo tucunaré é de 50%. Segundo Tarciso, do Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan), o tucunaré é um dos mais introduzidos em regiões onde não é nativo, dentro do Brasil. Uma das primeiras introduções registradas ocorreu no município de Maranguape, Ceará, em 1939.
No Nordeste, o tucunaré foi a quarta espécie de peixe mais produzida e distribuída pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) em 2002. É a segunda, depois da tilápia-do-nilo, mais capturada, representando 11% da pesca nos açudes públicos.
O peixe tende a ocupar o topo da cadeia alimentar dos lagos não só de Pernambuco, mas de todo o semiárido. Outra característica que preocupa os pesquisadores é o canibalismo. “À medida que as presas se tornam escassas, o tucunaré passa a se alimentar de indivíduos da mesma espécie”, esclarece.
O cuidado parental, que é o vínculo entre pais e crias, é também motivo de alerta. “Isso contribui para aumentar sua taxa de sobrevivência no ambiente”, justifica Tarciso, um dos coordenadores do dossiê que, em março deste ano, apontou a existência dos 47 bichos e 23 plantas invasores.
Já a tilápia-do-nilo, mostram os estudos, em pouco tempo pode aumentar o tamanho da população e se tornar dominante. “Ela altera a estrutura da comunidade, reduzindo a abundância de microcrustáceos planctônicos e aumentando a presença de microalgas. Além disso, reduz a transparência da água”, afirma o estudioso.
Num reservatório na caatinga do Rio Grande do Norte, a tilápia-do-nilo não só reduziu a população de espécies nativas como de outra introduzida, a pescada-branca. “Era o principal peixe no reservatório antes da introdução da tilápia-do-nilo”, conta.
A solução apontada por Tarciso é a suspensão imediata do uso dessas duas espécies em programas de peixamento, o que reduziria as chances de invadirem novas áreas.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Desmatamento


O governo do Estado de Pernambuco publicou uma lei autorizando a supressão vegetal de 516,8 hectares, entre Salgueiro e Ipojuca, na área que será implantada a Ferrovia Transnordestina. O empreendimento vai ligar os portos de Pecém, no Ceará, e o de Suape, em Pernambuco, à cidade de Eliseu Martins, no Piauí. Os ambientalistas criticaram a medida alegando que faltou discussão sobre o impacto ambiental da obra, principalmente no bioma da caatinga (vegetação típica do Sertão nordestino).
“É inegável que precisamos de um sistema ferroviário. O que estamos questionando é a forma de fazer a lei. Uma discussão sobre o assunto poderia evitar que, por exemplo, se desmatasse uma área totalmente preservada, quando, às vezes, cinco quilômetros ao lado desse local está uma área degradada”, argumentou o coordenador da Associação Pernambucana de Defesa da Natureza (Aspan), Alexandre Araújo.
“A principal crítica que fazemos sobre esse processo foi a falta de discussão sobre os impactos ambientais”, comenta um dos coordenadores da Associação Ecológica de Cooperação Social (Ecos), Alexandre Moura.
A lei estadual nº 13.884 prevê a supressão vegetal em 211,2 hectares de caatinga arbórea arbustiva, 175,7 hectares de caatinga arbórea, 21,4 hectares de caatinga arbustiva, 64,6 hectares de Mata Atlântica e 43,9 hectares de mata em cultivo agrícola.
A Aspan chegou a encaminhar uma denúncia formal contra a supressão vegetal dessa área ao Ministério Público Federal (MPF). A argumentação da denúncia é que faltou discussão sobre os impactos ambientais da obra, o traçado da ferrovia e também uma análise mais profunda do Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima) para adaptar o projeto aos interesses locais.
O MPF enviou a denúncia da Aspan para o Ministério Público Estadual (MPE) e pediu algumas informações ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “O Ibama nos informou que não há parque federal de preservação ambiental nesse traçado”, afirmou o procurador da República que atua no MPF em Serra Talhada, Marcial Duarte Coelho, acrescentando que o MPF vai acompanhar o processo.
O projeto de lei pedindo autorização para a supressão vegetal estava tramitando na Assembleia Legislativa desde abril último. A empresa que está à frente da implantação da ferrovia, a Transnordestina Logística (antiga Companhia Ferroviária do Nordeste, CFN) já conseguiu a licença ambiental para construir esse trecho do empreendimento. Falta a contratação da construtora do trecho Salgueiro-Ipojuca. Já existe um trecho (Missão Velha-Salgueiro) em obras. O investimento total é de R$ 5,4 bilhões.

Casa feita com pneus velhos

Iniciativa muito interessante pois além de ser extremamente ecológico, traz consigo bom isolamento térmico e acústico.
http://www.youtube.com/watch?v=2mRiij7URtc

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Vale do Catimbau: Novo tipo de réptil na caatinga


O Vale do Catimbau e a cobra- de-duas cabeças

O animal, localizado por pesquisadores da UFRPE, da USP e da UFMT, tem mais anéis corpóreos do que as cobras-de-duas cabeças conhecidas pela ciência. Eles recolheram 4 exemplares no parque

Por: Verônica Falcão

Um ano depois de descobrir um lagarto no Parque Nacional do Catimbau, em Buíque, Agreste de Pernambuco, pesquisadores encontraram no lugar mais uma espécie de réptil desconhecida para a ciência. Trata-se de uma anfisbena, também chamada de cobra-de-duas-cabeças, com mais anéis corpóreos do que esses animais costumam ter. A característica inspirou o nome científico dado ao bicho: Amphisbaena supernumeraria. O primeiro termo é relativo ao gênero, já conhecido pelos biólogos. O segundo, cunhado pela equipe de três universidades brasileiras envolvidas na descoberta, corresponde à espécie. “O super quer dizer maior ou grande e numerária, número”, justifica a professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) Ednilza Maranhão. A pesquisadora, da unidade acadêmica da UFRPE em Serra Talhada, conta que coletou quatro exemplares do animal, em março do ano passado, na Fazenda Porto Seguro, propriedade identificada na região como Meu Rei. Ednilza estava acompanhada pelo mais reconhecido herpetólogo (especialista em répteis) do Brasil, o professor da Universidade de São Paulo (USP) Miguel Trefaut Rodrigues. Os dois, mais a professora da Universidade Federal do Mato Grosso Tamí Mott, especialista em anfisbenas, descreveram a nova espécie, em julho deste ano, na prestigiosa revista científica Zootaxa. “O número elevado de anéis corpóreos e a fusão das escamas frontais são algumas das principais características desse réptil”, revela Ednilza. A pesquisadora conta que o animal vive enterrado no solo, onde passa grande parte do tempo. “Como é um réptil recém-descoberto, muita coisa sobre a sua história de vida ainda precisa ser desvendada”, avalia. Para a professora, a descoberta destaca a importância do Parque Nacional do Catimbau como área prioritária para conservação, principalmente da herpetofauna, que é o conjunto de espécies de anfíbios e répteis, do Semiárido.
O parque, criado pelo governo federal em 2002, tem 62.300 hectares e envolve quatro municípios: Buíque, Tupanatinga (também no Agreste), Ibimirim e Sertânia (ambas no Sertão). “É grande a possibilidade de mais espécies serem descobertas com a continuação das pesquisas”, prevê a pesquisadora. No mundo são conhecidas 196 espécies de anfisbenas, répteis escamosos que costumam viver enterrados. Elas estão distribuídas em seis famílias zoológicas, das quais a dos anfisbenídeos é a mais numerosa. Inclui 16 gêneros e 178 espécies. A família dos anfisbenídeos, explicam os autores do artigo, ocorre na África e nas Américas Central e do Sul. No Brasil, são conhecidas 64 espécies de anfisbenídeos, das quais 43 integram o gênero Amphisbaena. Em setembro do ano passado, Ednilza e Miguel Trefaut descreveram um outro réptil. O lagarto, com cinco centímetros, também vive nas areias no Vale do Catimbau e é chamado de escrivão pelos moradores do lugar. A dupla batizou o réptil de Scriptosaura catimbau. O bicho, que provavelmente se alimenta de pequenos invertebrados, não tem patas, um resultado da adaptação ao ambiente arenoso da parte mais alta do parque nacional.
(Fonte: Jornal do Commercio - Ciência e Meio Ambiente - 04.10.09)

Tecnologias sustentáveis no Brasil atraem investimentos alemães


Empresas alemãs estão estudando novas oportunidades de negócios no Brasil no campo de tecnologias sustentáveis. Esse é um dos focos do trabalho que a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha pretende realizar este ano no país.

Tecnologias sustentáveis

A Alemanha lidera vários setores de tecnologias sustentáveis em todo o mundo. Dados de 2006 mostram que a participação alemã nos mercados mundiais ligados ao meio ambiente alcançou 30% no desenvolvimento de energia, 25% em tecnologia para tratamento de esgotos e reciclagem, 20% em tecnologia para a mobilidade. Em eficiência energética, a participação da Alemanha foi de 10% em termos mundiais, totalizando 5% tanto em tecnologia da água quanto em matérias-primas e eficiência de material.

Os investimentos diretos e indiretos feitos por empresas alemãs no Brasil atingem US$ 25 bilhões, de acordo com dados divulgados pela assessoria de imprensa da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha. Os setores mais atrativos para o empresariado alemão são indústria automobilística, autopeças, máquinas e ferramentas, indústria química e farmacêutica, considerados tradicionais.

Investimentos alemães no Brasil

Durante muito tempo, a Alemanha foi o principal investidor estrangeiro no Brasil, mas perdeu essa posição no fim dos anos 80. A queda dos investimentos alemães coincidiu com dois fatores - a maior abertura do Brasil a investimentos estrangeiros e a preocupação alemã com a integração interna, a partir da derrubada do muro de Berlim - segundo o diretor do Centro de Estudos da Fundação Konrad Adenauer no Brasil, Wilhelm Hofmeister. A instituição comemora este mês 40 anos de atividades no país.

Segundo ele, os recursos da Alemanha foram canalizados para a Alemanha Oriental e para a Europa Oriental. "Por essa razão, houve uma certa redução do investimento alemão no Brasil. Por outro lado, a abertura do Brasil deu espaço para a entrada de novos investidores. E eles aproveitaram bem essas novas oportunidades", disse Hofmeister.

Tecnologias sustentáveis

Ele observou, contudo, que a Alemanha ainda é um investidor importante no Brasil. Citou, como exemplo, o investimento de 5 bilhões de euros do grupo ThiessenKrupp no Rio de Janeiro, para criação da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA). O projeto tem como sócio minoritário a mineradora Vale e prevê gerar 3.500 empregos diretos e até 14 mil indiretos.

De 12 a 15 deste mês, a Câmara Brasil-Alemanha promove a 1ª Feira de Tecnologias Sustentáveis Brasil-Alemanha (Ecogerma), em parceria com a Embaixada da Alemanha no Brasil e o Consulado Geral da Alemanha em São Paulo. Nos dias 19 e 20 próximos, a Fundação Konrad Adenauer realiza simpósio no Rio de Janeiro sobre os 40 anos de desenvolvimento político e cooperação internacional no Brasil, celebrando sua atuação no país.

Conferência

Reduzir o desmatamento da Amazônia

O ministro confirmou a meta de reduzir o desmatamento da Amazônia em 80% até 2020, anunciada ontem (13) por Lula no programa de rádio Café com o Presidente. O compromisso é uma adaptação do que estava previsto no Plano Nacional de Mudança Climática, que previa redução de 70% até 2017. "Antes era uma meta interna e voluntária, agora vai ser um compromisso internacional e obrigatório", afirmou Minc.

O desmatamento é a principal fonte brasileira de emissões de gases de efeito estufa. Com a queda, o país deixaria de emitir cerca de 5 bilhões de toneladas de gás carbônico. No entanto, para alcançar esses níveis de redução, será necessário dinheiro internacional, o que pode inviabilizar o compromisso, uma vez que atualmente os mecanismos de financiamento estão entre os grandes entraves da negociação climática global.

Convergências

Minc afirmou que a reunião teve mais convergências do que oposições entre as propostas. "As abordagens foram diferentes, mas não foram apresentados números divergentes". Na avaliação de Luiz Pinguelli Rosa, que representou a sociedade civil na reunião, "não será fácil a tarefa" de conciliar as posições. "A posição do fórum é cobrar ações mais fortes do governo em Copenhague."

Se os ministérios conseguirem chegar a um consenso sobre a posição a ser defendida pelo Brasil, uma novo encontro com o presidente Lula deve ser realizado no dia 20.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Animal estranho encontrado no Panamá


Uma estranha criatura foi encontrada e morta por adolescentes no Panamá. Morto por quatro adolescentes num lago de Cerro Azul o ser não foi identificado e é apontado como extraterrestre, porém pode ser apenas um animal ainda não catalogado pelos biólogos ou com problemas de formação informa o G1.De acordo com relatos, no Panamá, os adolescentes avistarm a criatura rastejando para fora de uma caverna na cidade de Cerro Azul norte da Cidade do Panamá.

Foi no sábado 12/09 que os jovens viram a criatura bizarra sem pêlos e o corpo parecendo de borracha sair da gruta. Assustados com sua aparência e com medo de serem atacados, os jovens atiraram pedras até matar a criatura. Retirada do lago, a criatura foi apontada como um ET por moradores da região e pela imprensa local.

Temendo pela segurança enquanto o animal se movia em direção a eles, os jovens afirmam que atacaram a besta com paus antes de atirar o seu corpo sem vida em uma piscina de água.

Eles retornaram mais tarde para tirar fotos do cadáver, que foram depois publicadas no site do país centro-americano da estação de televisão Telemetro.

As imagens, desde então, rodaram o mundo publicadas em vários blogs, com várias explicações sugeridas para o que poderia ter sido.

As garras visíveis em uma das fotos tem sido citadas como prova para a teoria popular de que a criatura era uma preguiça que de alguma forma perdeu o seu pelo.

De acordo como jornal Telemetro, o especialista em vida silvestre do órgão nacional, Melquiades Ramos disse que o caso está sendo investigado e que as características da criatura são muito peculiares.

Nesta terça-feira também foi encontrado no local um animal sem cabeça, que seria um bicho-preguiça. Ainda não se sabe se há alguma relação com o caso do ser encontrado no fim de semana.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

MOSTRA DE CINEMA TEM INICIO NA CAATINGA


O Comitê da Caatinga de Pernambuco acredita que existe uma dimensão profundamente cultural da gestão ambiental e tem repensado o relacionamento entre cultura e desenvolvimento, por isto promove a Mostra de Cinema Bela Caatinga.
O cinema com seus registros e imagens tem dado contribuição fundamental, a construção de identidades, a reflexão e enfrentamento de dificuldades, a preservação cultural e é obstáculo a globalização. O pluralismo tem o mérito de valorizar o tesouro acumulado da experiência, da sabedoria e das condutas humanas.
O projeto “BELA CAATINGA” consta de mostra itinerante em 17 municípios de Pernambuco e de formação de cineclubes. Este projeto leva a população do semi-árido, filmes que tem a Caatinga como cenário e o homem da região como personagens. A exibição de filmes e troca de idéias sobre os temas vivenciados por essas populações, coloca em evidencia, sua potencialidade cultural, ambiental e econômica, são elementos para reflexão da realidade e visa desenvolver senso critico estético e cultural, para o desenvolvimento sustentável. Esta mostra também é um espaço para realizadores nordestinos divulgarem seus filmes.
A mostra de cinema BELA CAATINGA, é uma promoção do Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga - CERBCAA/PE com patrocínio do Banco do Nordeste, realização da ASSUVAM entidade membro do CERBCAA/PE, apoio do SESC-PE e da FUNDARPE.
Durante o período de 08 a 13 de setembro a cineasta Cléa Lúcia curadora da mostra, visitou os 17 municípios onde serão exibidos os filmes para identificar os locais de exibição em cada lugar e as pessoas que atuarão como promotores locais da mostra.

CRONOGRAMA DA MOSTRA 2009

20 a 30 de setembro
20/21-Custódia
22/23-Ibimirim
24/25-Inajá
26/27-Pedra
28/29-Buique
02 a 13 de outubro
02/03-Mirandiba
04/05-Salgueiro
06/07-São José Belmonte
08/09-Serra Talhada
10/11-Triunfo
12/13-Flores
31de outubro a 09 de novembro
31/01-São José do Egito
02/03-Tabira
04/05-Afogados da Ingazeira
06/07-Sertânia
08/09-São Caetano
10/11-Arcoverde

Gafanhoto vai para túnel de vento para inspirar microrrobôs voadores


O famoso "paradoxo do besouro," que afirma que os insetos desobedecem as leis da aerodinâmica, e que alguns deles nem mesmo poderiam voar, está definitivamente morto. Quem garante é o Dr. John Young, da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, afirmando que a moderna aerodinâmica já é capaz de modelar com precisão o voo dos insetos.

Recentemente, um grupo de pesquisadores alemães criou um simulador de voo para moscas, a fim de estudar seu voo e sua visão. Pesquisadores holandeses também se inspiraram nas moscas para concluir que microrrobôs voadores serão mais eficientes se forem dotados de asas híbridas, um misto de asas que batem e asas que giram.

Gafanhoto no túnel de vento

Já o Dr. Young prefere os gafanhotos. E não é por acaso. Como seu objetivo também é guiar a construção de microrrobôs voadores mais eficientes, ele está interessado em como os gafanhotos conseguem voar distâncias tão grandes, indo de um continente a outro, mesmo dispondo de uma reserva de energia mínima.

Para estudar a eficiência do voo dos gafanhotos, Young e sua equipe construíram um túnel de vento para decodificar os segredos aerodinâmicos desse animal que não possui um desenho assim tão "aerodinamicamente correto" - pelo menos não do ponto de vista da aerodinâmica aplicada aos veículos humanos.

Usando fumaça e câmeras de vídeo de altíssima resolução, os pesquisadores filmaram o voo de inúmeros "gafanhotos-voluntários" no interior do seu túnel de vento.

sábado, 26 de setembro de 2009

Caatinga em Pernambuco

Em Pernambuco, estão começando a ser desenvolvidos os primeiros estudos a respeito dos impactos das mudanças climáticas no Estado. Apesar de ainda estar no início, uma pesquisa do Laboratório de Meteorologia de Pernambuco (Lamepe) já chegou a algumas conclusões importantes: a temperatura média no Sertão do Araripe aumentou em três graus Celsius nos últimos 60 anos e, no mesmo período, a temperatura no município de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, aumentou em 2 graus. Esses e outros dados estão sendo apresentados no I Workshop de mudanças climáticas e recursos hídricos do Estado de Pernambuco, organizado pelo Departamento de Geografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Pacote com diversas paisagens em gif para perfis


http://www.4shared.com/file/21358435/6226541d/Lugares_e_Paisagens.html?s=1

Rammstein


Banda Alemã de letras e som muito fortes.
Link:http://www.4shared.com/file/36969143/9545a5c7
/Rammstein_-_Brachiale_Gewalt.html?s=1

sábado, 19 de setembro de 2009

Desertificação

Desertificação é um fenômeno em que um determinado solo é transformado em deserto, através da ação humana ou processo natural. No processo de desertificação a vegetação se reduz ou acaba totalmente, através do desmatamento Neste processo, o solo perde suas propriedades, tornando-se infértil (perda da capacidade produtiva).No Brasil, a desertificação vem aumentando, atingindo várias regiões. Nordeste (região do sertão), Pampas Gaúchos, Cerrado do Tocantins e o norte do Mato-Grosso e Minas Gerais são áreas do território brasileiro afetadas atualmente pela desertificação. A desertificação gera vários problemas e prejuízos para o ser humano. Com a formação de áreas áridas, a temperatura aumenta e o nível de umidade do ar diminui, dificultando a vida do ser humano nestas regiões. Com o solo infértil, o desenvolvimento da agricultura também é prejudicado, diminuindo a produção de alimentos e aumentando a fome e a pobreza. A formação de desertos elimina a vida de milhares de espécies de animais e vegetais, pois modifica radicalmente o ecossistema da região afetada. A desertificação também favorece o processo de erosão do solo, pois as plantas e árvores não existem mais para "segurar" o solo.

Tribalistas

Carlinhos Brown, Marisa Monte e Arnaldo Antunes formam os Tribalistas.
Link: http://www.4shared.com/file/41012993/a3b4b77c/

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Plante uma árvore ao lado de sua casa e economize energia


Que cultivar árvores faz bem ao meio ambiente, todas as crianças já sabem. Mas que elas podem ajudar a diminuir a conta de luz no fim do mês já não é tão óbvio.

Pesquisadores norte-americanos descobriram que as árvores plantadas ao lado das residências podem diminuir o consumo de energia em 5%, desde que elas sejam plantadas na posição correta. Para o melhor benefício, as árvores devem ficar posicionadas para oferecer sombra nos lados oeste e sul das residências