terça-feira, 10 de novembro de 2009

Parque estadual - Pedra furada - PE





Parkour interação com o ambiente.


A história do Parkour no Brasil tem seu início no começo de 2004, quando jovens de São Paulo e Brasília começaram a se aventurar nessa prática de origem francesa, e estudar sua filosofia. Em São Paulo, o grupo hoje conhecido como Le Parkour Brasil começava a imitar os videos de David Belle vistos na internet, nesta mesma época Leonard Ribeiro (conhecido como Leonard Akira também se aventurava na prática no Interior de São Paulo. Em Brasilia, aqueles que hoje são membros da Associação Brasileira de Parkour começavam quase que no mesmo período a estudar e praticar o que então parecia um esporte radical. Em Julho de 2004, com o Orkut no início de sua estrondosa popularidade, a primeira comunidade brasileira de Parkour era criada, em forma de comunidade do Orkut com o nome "Le Parkour Brasil" (no final de Julho de 2004 contava com 7 membros, e agora em Junho de 2008 supera os 40000 membros), em Setembro do mesmo ano Leonard Akira criou a primeira página (blog) sobre Parkour do Brasil e alguns anos depois reformulou a página e criou um novo centro de informações com o Blog Parkour Brazil, desde então, ambas as páginas se tornoram o ponto de encontro entre os entusiastas dessa prática no Brasil. Devido as suas características e aparente radicalidade, o Parkour no Brasil causou certa polêmica e seus praticantes eram frequentemente confundidos com vândalos. Os traceurs (como são chamados os praticantes dessa arte) são em determinadas ocasiões abordados por policiais e seguranças, incomodados com a prática, que tem a tendência a desafiar o espaço e seus obstáculos.

Pesquisa: túneis eliminariam poluição das cidades


Solução subterrânea

Uma cidade sem carros, sem ônibus e sem caminhões, onde todas as fontes de emissão de fumaça e micropartículas poluidoras foram banidas para o subsolo. E onde as avenidas e parques foram transformados em oásis de recreação e lazer para seus cidadãos.

Esta é a visão do projeto Tunconstruct - Technology Innovation in Underground Construction: Inovação Tecnológica na Construção Subterrânea.

São 41 parceiros de 11 países europeus que estão reunindo novas ideias e demonstrando os primeiros protótipos já em nível de viabilidade técnica para tentar varrer para as profundezas do subsolo a parte mais suja e poluidora das cidades.

Planejamento de obras

Depois de quatro anos de pesquisas, coordenadas por engenheiros da Universidade de Graz, na Alemanha, foram desenvolvidas várias novas ferramentas para o planejamento de obras subterrâneas.

Entre essas ferramentas estão um novo programa de simulação da construção de túneis, novos conceitos em equipamentos de perfuração e um sistema para o monitoramento da fase de construção dos túneis utilizando cabos de fibras ópticas.

O principal objetivo do projeto foi encontrar formas "para economizar tempo e dinheiro na construção subterrânea e, ao mesmo tempo, minimizar os riscos na fase de construção, aumentando a qualidade de vida dos cidadãos durante e depois das obras," descreve o coordenador do projeto Tunconstruct, Gernot Beer.

Realidade virtual e robótica

O simulador de construção de túneis é um sistema completo de realidade virtual onde podem ser avaliadas com antecipação todas as etapas da construção dos túneis, incluindo as dificuldades técnicas e as exigências dos equipamentos, permitindo a adoção de medidas de segurança para evitar qualquer transtorno para as construções na superfície.

Durante a construção, um sistema inovador baseado em sensores de fibras ópticas mede as mínimas movimentações da terra, acima e abaixo do túnel, garantindo que a obra está caminhando conforme previsto. Qualquer alteração geológica que possa interferir na obra é imediatamente detectada.

Depois da finalização da obra, a manutenção do túnel será feita principalmente por robôs, evitando que o túnel precise ser fechado ao tráfego por longos períodos, devido às necessidades de segurança dos trabalhadores humanos.

Passando a bola

A etapa seguinte, vislumbrada pelo projeto - de cidades que aproveitam melhor os túneis para a criação de sistemas de transportes mais eficientes, sobretudo elétricos - dependerá das autoridades de cada país. Se tomarem decisões nesse sentido, as administrações agora poderão contar com as novas ferramentas, que prometem construções mais eficientes, mais baratas e mais rápidas.

O projeto consumiu recursos de 26 milhões de euros, ao longo de quatro anos de pesquisas. Os resultados de aplicação mais imediata já foram repassados a indústrias fabricantes de equipamentos de construção, o que deverá resultar em equipamentos de perfuração mais eficientes e com maior nível de automação.