sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Minhas aventuras pelo sertão !

 Cachoeira na serra das varas
 Trilha do dourado - Pedra - PE

 Serra da Coruja - Arcoverde - PE
 Serra da Coruja - Arcoverde - PE
 Serra da Coruja - Arcoverde - PE
 Fogueira no alto da serra da Coruja - Arcoverde - PE
 Serra da Coruja - Arcoverde - PE
Lajeiro em Venturosa - PE
 Lajeiro em Venturosa - PE
 Trilha fechadinha - Caraíbas - PE
 Catimbau - Buíque - Pe
Lua vista da Pedra Furada - Venturosa - PE

De onde veio a água da Terra?

 Para alguns cientistas, ela pode ter origem em cometas que durante bilhões de anos atingiram o planeta.

A presença da água é o que faz da Terra um planeta único no Universo. É um dos fatores que permite existir vida por aqui. Não por acaso, a água é um dos primeiros elementos que os astrônomos buscam em planetas pelo Universo afora, em busca de sinais de vida extraterrestre. No entanto, apesar de estarmos buscando sua presença a bilhões de quilômetros, ainda não sabemos ao certo como a água da Terra veio parar aqui.
Costuma-se dizer que o planeta "possui" 1,4 bilhões de quilômetros cúbicos de água, como se eles fossem parte integrante da Terra, indissociáveis dela. Mas talvez fosse melhor dizer que o planeta "abriga" esse líquido todo.
Muitas evidências científicas sugerem que a maior parte dos átomos de hidrogênio e oxigênio que compõem nossa H2O já fazia parte da composição da Terra há 4,45 bilhões, quando ela nada mais era do que uma bola de fogo.
Mas também existem pistas de que muito gelo caiu do céu, depois que o planeta se tornou essa esfera que flutua no espaço, tão conhecida de todos nós. Já se sabe que muitos cometas e asteroides contêm gelo. Sabe-se ainda que o gelo desses corpos celestes é feito de uma água com características moleculares (sim, existem diferentes tipos de água) semelhantes à que é encontrada nos mares terrestres. Ou seja, pelo menos parte da água que você bebe pode ser extraterrestre.
Existem pelo menos quatro teorias principais para a origem das moléculas de H2O no globo terrestre, segundo os pesquisadores Peter H. Gleick e Meena Palaniappan, autores de The World's Water 2008-2009 ("A Água do Mundo", em tradução livre), um relatório bianual sobre a condição dos recursos hídricos. O livro foi considerado pelo Financial Times um das poucas publicações indispensáveis para se entender a situação da água no mundo. Gleick é presidente do Pacific Institute for Studies in Development, Environment and Security.
O entendimento do tema tem importância para algumas linhas de pesquisa, como a busca de vida fora do planeta, as viagens espaciais e a compreensão mais aprofundada sobre os ciclos naturais da água na Terra.

O petróleo e a agressão ao meio ambiente



A utilização do petróleo traz grandes riscos para o meio ambiente desde o processo de extração, transporte, refino, até o consumo, com a produção de gases que poluem a atmosfera. Os piores danos acontecem durante o transporte de combustível, com vazamentos em grande escala de oleodutos e navios petroleiros.

No Brasil, os piores acidentes aconteceram em oleodutos da Petrobras, na Baía de Guanabara e no Paraná. Para enfrentar os riscos ambientais a Petrobras criou o Programa Pégaso e várias universidades brasileiras desenvolvem pesquisas para criar formas eficientes para a limpeza de áreas degradadas.

O mais recente vazamento de petróleo com graves conseqüências ambientais aconteceu no final de novembro, com o afundamento de um petroleiro na costa da Espanha que transportava 77 mil toneladas de óleo combustível. O acidente pode se tornar uma das maiores catástrofes ambientais da história causadas por vazamento de óleo. O navio Prestige, das Bahamas, afundou no dia 19 de novembro a 250 quilômetros da região da Galícia. O vazamento de óleo já atingiu as praias e as encostas da Espanha. Segundo as organizações ambientais, entre 10 a 15 mil pássaros foram afetados.

Em termos de catástrofe ambiental, um dos maiores acidentes aconteceu com o petroleiro Exxon-Valdez em 1989, quando o vazamento destruiu parte da fauna da costa do Alasca.

Para o Greenpeace, o uso de combustíveis fósseis não renováveis sempre oferecerá riscos para a natureza, como afirma John Butcher, da Campanha de Substâncias Tóxicas do Greenpeace brasileiro. "O problema é muito maior, a questão para evitar acidentes não se resume à manutenção e fiscalização. Sempre haverá um risco contínuo com esses tanques enormes. O problema é a matriz energética e o Greenpeace defende a substituição e a eliminação gradual dos combustíveis fósseis por fontes renováveis alternativas como a energia eólica, solar e a energia das marés", diz Butcher.

Para minimizar os efeitos dos acidentes e vazamentos, existem várias iniciativas governamentais no Brasil. A principal delas é a Recupetro (Rede Cooperativa em Recuperação de Áreas Contaminadas por Atividades Petrolíferas). Com a coordenação do Núcleo de Estudos Ambientais da Universidade Federal da Bahia (UFBA), a Recupetro reúne 13 Redes Cooperativas de Pesquisa do Setor de Petróleo e Gás Natural nas Regiões Norte e Nordeste financiadas pelo CT-Petro (veja texto), CNPq e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Ao todo, são 226 pesquisadores e cerca de 2,2 mil participantes indiretos, a maioria atuando em universidades federais. A Recupetro começou a se formar após o edital da Finep, em julho de 2001, convocando grupos para a formação da rede. Os trabalhos de pesquisa começaram em setembro.

O objetivo é contribuir com avanços tecnológicos para auxiliar nos impactos ambientais causados pela atividade da indústria petrolífera. Além disso, a rede se propõe a realizar a formação e capacitação de recursos humanos especializados para gerenciar os problemas do meio ambiente causados pelas atividades de exploração, produção, refino e transporte de petróleo e seus derivados nas regiões do país onde acontecem estas atividades.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

GT Fury - Melhor bike que já vi !!

GT - Fury 2011 100% Carbono






 E agora nada melhor do que vê-la em ação !
 
 Custo de aproximadamente R$ 20000,00 mas pra quem gosta vale isso sim.

A pílula da Inteligência!!

Estudantes enfurnados em bibliotecas ou passando noites em claro estudando para provas sempre puderam confiar em estimulantes como o café e a coca-cola (ou pior, café com coca-cola). Ao longo das últimas décadas, no entanto, surgiram medicamentos como Ritalina, Concerta, Atomoxetina e Modafinil indicados para portadores do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) que ajudam a reduzir a hiperatividade e impulsividade e melhorar a atenção em toda e qualquer atividade mental.

Recentemente, cientistas descobriram que tais medicamentos podem melhorar o aprendizado mesmo em indivíduos que não sofrem com o TDAH.
Um estudo experimental publicado na prestigiosa revista Nature Neuroscience, revela que o metilfenidato (sal presente em medicamentos como Ritalina e Concerta), estimula a atenção e aumenta a velocidade do aprendizado, potencializando a atividade do neurotransmissor dopamina. O estudo também identificou novos receptores de dopamina, um que auxilia determinados tipos de atenção e outro que melhora a prontidão para aprender.
No estudo, os cientistas observaram que as cobaias que receberam metilfenidato aprenderam mais rápido que aqueles que não receberam. A cobais com maior atividade de dopamina (potencializada pelo metilfenidato) entenderam mais rapidamente que uma luz acendendo seguida de um som queria dizer que seriam alimentados. Porém, quando os cientistas usaram drogas para bloquear os receptores de dopamina (do tipo D1) no cérebro das cobaias, constataram que o metilfenidato não interferia na velocidade do aprendizado. Quando um outro receptor, denominado D2, era bloqueado, o metilfenidato também falhou em estimular a atenção. Os cientistas concluíram que os dois receptores possuem uma função distinta na melhora da atividade cognitiva em resposta ao metilfenidato.
Antonello Bonci, coordenador do estudo, comentou: “agora que sabemos que o metilfenidato melhora o funcionamento cognitivo através de dois tipos específicos de receptores, temos a chance de desenvolver medicamentos destinados a aumentar a atenção e o aprendizado de forma mais específica e com menos efeitos colaterais”. Os pesquisadores constataram também que o metilfenidato fortaleceu as conexões entre as células nervosas de uma região do cérebro chamada amígdala que possui uma importante função no aprendizado e na memória. Conexões fortalecidas aumentam a eficiência das transmissões neurais permitindo assim um aprendizado mais veloz.
Esses resultados vieram à publico em um momento quando médicos estão dando uma atenção maior à tendência de uso de medicamentos para melhorar o desempenho da inteligência, as chamadas drogas da inteligência. No entanto, os médicos alertam que medicamentos como a Ritalina, Concerta e Modafinil, inadvertidamente utilizados com o propósito de “bombar” o cérebro, podem provocar riscos sem uma avaliação médica prévia.

Caatinga

 Tatu-peba. Floresta - PE
 Rio Ipanema. Venturosa - PE
 Serra da coruja. Arcoverde - PE
 
Cachoeira de um rio intermitente entre Arcoverde - PE e Serra das varas - PE

   Ocupando quase 10% do território nacional, com 736.833 km², a Caatinga abrange os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, sul e leste do Piauí e norte de Minas Gerais. Região de clima semi-árido e solo raso e pedregoso, embora relativamente fértil, o bioma é rico em recursos genéticos dada a sua alta biodiversidade. O aspecto agressivo da vegetação contrasta com o colorido diversificado das flores emergentes no período das chuvas, cujo índice pluviométrico varia entre 300 e 800 milímetros anualmente. 

    A Caatinga apresenta três estratos: arbóreo (8 a 12 metros), arbustivo (2 a 5 metros) e o herbáceo (abaixo de 2 metros). A vegetação adaptou-se ao clima seco para se proteger. As folhas, por exemplo, são finas ou inexistentes. Algumas plantas armazenam água, como os cactos, outras se caracterizam por terem raízes praticamente na superfície do solo para absorver o máximo da chuva. Algumas das espécies mais comuns da região são a amburana, aroeira, umbu, baraúna, maniçoba, macambira, mandacaru e juazeiro.

No meio de tanta aridez, a Caatinga surpreende com suas "ilhas de umidade" e solos férteis. São os chamados brejos, que quebram a monotonia das condições físicas e geológicas dos sertões. Nessas ilhas é possível produzir quase todos os alimentos e frutas peculiares aos trópicos do mundo. Essas áreas normalmente localizam-se próximas às serras, onde a abundância de chuvas é maior.
Através de caminhos diversos, os rios regionais saem das bordas das chapadas, percorrem extensas depressões entre os planaltos quentes e secos e acabam chegando ao mar, ou engrossando as águas do São Francisco e do Parnaíba (rios que cruzam a Caatinga). Das cabeceiras até as proximidades do mar, os rios com nascente na região permanecem secos por cinco a sete meses do ano. Apenas o canal principal do São Francisco mantém seu fluxo através dos sertões, com águas trazidas de outras regiões climáticas e hídricas.
Quando chove, no início do ano, a paisagem muda muito rapidamente. As árvores cobrem-se de folhas e o solo fica forrado de pequenas plantas. A fauna volta a engordar. Na Caatinga vive a ararinha-azul, ameaçada de extinção. O último exemplar da espécie vivendo na natureza não foi mais visto desde o final de 2000. Outros animais da região são o sapo-cururu, asa-branca, cotia, gambá, preá, veado-catingueiro, tatu-peba e o sagüi-do-nordeste, entre outros.
Cerca de 20 milhões de brasileiros vivem na região coberta pela Caatinga, em quase 800 mil km2 de área. Quando não chove, o homem do sertão e sua família precisam caminhar quilômetros em busca da água dos açudes. A irregularidade climática é um dos fatores que mais interferem na vida do sertanejo.
Mesmo quando chove, o solo pedregoso não consegue armazenar a água que cai e a temperatura elevada (médias entre 25°C e 29°C) provoca intensa evaporação. Na longa estiagem os sertões são, muitas vezes, semidesertos que, apesar do tempo nublado, não costumam receber chuva.